domingo, 10 de maio de 2009

Ela é poderosa!

Que a internet veio para revolucionar o mundo não há duvida nenhuma. Ela é tão poderosa que mudou comportamentos, interferiu na economia, na política e, claro, no jornalismo. Tanto dentro das redações como para o receptor, que agora faz parte do processo.

Ela democratizou a informação. A possibilidade de interação com o mundo é um atrativo poderoso da internet. Poder saber o que está acontecendo do outro lado do mundo ou no condomínio vizinho. Ajudar a controlar os gastos do Congresso. Ou ainda disponibilizar aquele vídeo gravado em VHS de uma banda que fez poucos shows. Possibilidades mil que a chamada web 2.0 trouxe.

É um pouco a vingança do receptor, que por muito tempo foi totalmente passivo, no máximo trocando de canal ou lendo outro jornal. Aliás, a palavra receptor, agora, perde o sentido.

Esta democratização e interação é o principal ponto que indica a diferença da web 1.0 para a 2.0 (apesar de que muita gente questiona estas terminologias). Temos de levar em conta, também, as novas tecnologias que surgiram (e não param de surgir) e tornam a internet ainda mais cheia de possibilidades, abraçando todas as pessoas e funções. Internet e tecnologia andam juntas.

A web 2.0 é mão de via dupla. Ela manda informação, mas também recebe muito em troca, por vezes, os conteúdos produzidos são pautados pelo público.
A mobilidade é outro ponto forte da web 2.0. Ela tem um papel fundamental na economia. As relações se estreitaram e é possível manter contado de qualquer lugar. Imagina a dificuldade de se fazer um contrato para importação ou exportação? Era preciso viajar, enviar documentação, tudo muito demorado. Agora, basta anexar o contrato, por exemplo, no e-mail ou enviar por ftp, pode-se fazer videoconferências etc. Até o meio ambiente agradece por não precisarmos imprimir tanta papelada!

Ainda se tratando de economia, vale lembrar que este público é um grande consumidor. Cada vez mais se vê publicidade em sites, blogs etc. Alguns ainda são muito chatos, como os pop up, que explodem na tela. E quem não gosta de poder fazer suas compras sem sair de casa?

Com tantas opções o público se tornou ainda mais exigente. E isso vale para a informação jornalística, pro texto do blog, ou para as publicidades. No caso do jornalismo o internauta exige mais do que o texto. Ele quer saber de foto (galerias), de áudios, vídeos etc. Creio que é exatamente aí que os bons portais se diferenciam e se fortalecem no mercado. Claro que a qualidade e a confiabilidade da informação encabeçam tudo isso. Temos uma cobrança pela veiculação da informação (um pouco parecido com o rádio), mas a checagem deve ser muito atenta e fina. O internauta responde na hora dos erros. E se o site for sério ele vai fazer uma correção. Junto a essa exigência possibilitada pela web 2.0 surge um novo tipo de profissional. Não basta mais ter um bom texto e apuração, é preciso ser multi, falar com todas as ferramentas.

E aqui voltamos às tecnologias que nos ajudam a interagir mais com o público. Celulares, notebooks, redes, lentes, programas de edição. Dá para fazer tudo da rua, sem precisar enviar, passar por vários processos. Com essas facilidades, os “ao vivo” pela internet aumentam.

Agora, é aguardar que a tão esperada banda larga chegue de fato que todas essas possibilidades de comunicação possam funcionar bem. É hora de um ponto final no “caiu a conexão”.

Um comentário:

  1. Oi, Alê! Passei pra conferir. Legal! CLÓVIS

    http://alquimiacoletiva.blogspot.com/

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